Fruto das experiências em um período específico da história, o presente livro não deve ser interpretado como uma doutrina estabelecida, como algo pronto, terminativo a ser seguido hoje como um dogma.
Entretanto, é preciso dizer que este é um livro de um revolucionário completo, que tinha sido deputado federal constituinte (a Constituição Brasileira de 1946, notadamente democrática, teve as marcas de Marighella), e que diante da anulação das liberdades democráticas mínimas de uma democracia burguesa, após tantos retrocessos na luta revolucionária, depois inclusive de ter décadas antes o seu mandato cassado por ser comunista, resolve, enfim, realizar o que era possível para derrubar a ditadura militar: a luta armada.
Marighella Vive!