Clara Charf: “O Socialismo é o que há de novo!”

O Centro Cultural Camarada Velho Toledo (CCCVT), entidade de estudos e formação da Organização A Marighella – Construção do Partido Revolucionário, prestou uma homenagem a essa grande mulher, Clara Charf. O registro do depoimento de “Clarinha”, como ela carinhosamente é chamada por comunistas da “velha guarda”, é um depoimento em forma de lição às novas gerações de lutadores revolucionários.

Militante desde nova (menor de idade), Clara filiou-se ao antigo Partido Comunista do Brasil (PCB) aos 21 anos. Muito inteligente não tardou para começar a trabalhar na assessoria parlamentar do Partido, quando conheceu o Comandante Carlos Marighella, então deputado federal, seu camarada de luta e futuro companheiro de vida. Ao lado dele, viveu na clandestinidade, e militou por um Brasil Socialista e por um novo mundo Comunista.

Após a extinção do PCB enquanto partido revolucionário, em seu VI Congresso em 1967, já sob a denominação de “partido comunista brasileiro”, Clara passaria a Integrar a Ação Libertadora Nacional (ALN) ao lado de Marighella. 

Nos anos que seguiram após o desaparecimento físico de “Mariga”, Clara exilou-se em Cuba, onde viveu por dez anos trabalhando na função de tradutora. Com a promulgação da Lei de Anistia em 1979, voltou ao Brasil.

Com longa estrada de trabalhos na questão da mulher, Clara preside a Associação “Mulheres Pela Paz”, organização fundada por ela em 2003, com o objetivo de combater a violência contra a mulher e dar visibilidade às expressões femininas e feministas.

Nascida em 17 de julho de 1925, completando hoje 93 anos de juventude, Clara Charf afirma “o Socialismo é o que há de novo”!